segunda-feira, 31 de maio de 2010

Seduc não aceita proposta do Sintepp em estender horário escolar

Seduc rechaça proposta do Sintepp em estender horário escolar

Com relação à matéria publicada na edição deste sábado, 29, na página A5, sob o título “Olheiros do governo impedem assembleia e votação é adiada”, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) manifesta seu mais veemente repúdio aos dirigentes do Sintepp que, de forma irresponsável, estão tentando inviabilizar o semestre letivo, sob a alegação de falta de acordo por parte dos integrantes do governo.
Como a própria matéria enfatiza, por meio do depoimento dos sindicalistas, tanto a Seduc como a Sepof já os recebeu em diversas reuniões, e de uma pauta inicial composta de apenas quatro pontos discordantes quanto ao Projeto de Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), que tramita na Assembleia Legislativa, as negociações avançaram para 15 pontos, todos aceitos pelos representantes do governo para serem encaminhados em forma de emendas para a Alepa, até o dia 1º de junho, se a greve for encerrada.
Acontece que os compromissos acordados em mais de uma dezena de reuniões não são levados à assembleia da categoria e, ao contrário, os dirigentes além de não repassarem os acordos fechados, ainda informam à categoria que nada avançou nas negociações. Aqui cabem os questionamentos: qual o real interesse do Sindicato? A quem realmente, serve a referida entidade?
A coordenadora do Sintepp, Conceição Holanda, ao se referir à reposição dos dias parados, afirma que a proposta de aulas aos sábados será discutida com os professores, “por não ser a melhor forma e sim, estender o horário de aula, liberando os estudantes um pouco mais tarde”. A Seduc considera essa proposta indecorosa e feita por alguém que há muito tempo se encontra fora de sala de aula. Como penalizar mais ainda os alunos ampliando o horário das aulas, sem levar em consideração que muitos saem da escola para frequentar cursinhos e até trabalhar? Será que a dirigente pensa que a vida dos alunos pode ser decidida por um grupo de sindicalistas que só faz isso na vida?
A Seduc mais uma vez ratifica que vai cobrar cada dia de aula parado e essa decisão vai partir da comunidade escolar- pais, alunos e professores- e não de um grupo de sindicalistas, que resolveu transformar a greve, instrumento legítimo de negociação, em “palanque eleitoreiro”, prejudicando centenas de alunos, que por garantia constitucional, merecem uma educação de qualidade.
Por fim, a Seduc ressalta que não possui “olheiros”, mas um quadro de servidores. Se o despreparo de alguns dirigentes leva o Sintepp a discriminar e excluir de uma assembléia os que não concordam com as posições estreitas de seus dirigentes, isso revela a deliberada intenção de manter a paralisação das escolas a qualquer custo, passando por cima daquilo que deve ser compromisso de todos os professores: garantir uma educação de qualidade na escola pública.

Fonte http://www.seduc.pa.gov.br/portal/index.php?action=Noticia.show&idnoticia=1008&idareainteresse=1
Secretaria de Estado de Educação

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